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"Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê." ♪

terça-feira, 16 de abril de 2013

Livre incerteza (não-devaneios)

Era uma vez, como nos contos encantados uma jovem meiga, encantadora
Ela não sabia o que queria
Ela queria tudo e não sabia o que querer, mas tudo não poderia ter,
Todos não poderia ter 
Levou um tempo e uma certa dor para que pudesse entender
Falhou, re-falhou, consertou, rebocou,
Fragilizou, 
Quebrou, chorou, sensibilizou
Teve nova chance
Errou, errou errou, mas nada se faz sozinho com fé e vontade de ser par verdadeiro acertou
Aceitou
Colou
Pra sempre
Chorou-emocionou-viveu-viajou-mergulhou-encontrou
Foi INTENSO
Se descobriu e descobriu o amor
Ganhou seu par
Enquanto os outros se aproveitaram de você, ele lhe amou
Está ai pra você,
Teve que ir
Partiu
Partilhou
Compartilhou com você
Mas não se afastou e volta pra você
Ele é o outro, é o um
Ele é você é cada um de vós
Tudo
Todos
Nada
Plenitude do silêncio
A contradição do amor
Ausência doce de uma falta
Felicidade e momentos
Construção de vida
Estamos aprendendo juntos
Amor, doce, ciumes, preguiça, ono, brigas, bebidas, outros...
Ele pessoa, sentimento, idealização, recompensa, decepção
Ela não liga, nunca soube o que querer
E os dois se dão por feliz
Ele volta
Ele quer ter você de volta
Você não sabe, mas aceita
Você
Ela
Diferentes pessoas de um mesmo ser, que não sabe o que querer
Ele não sabe lidar com todas elas,
Mas com tudo (e todas) é feliz e a faz feliz
É assim que deve ser
Não deve
Não há dever
São livres oras
É tudo uma opção
A escolha foi ser livres juntos
Se juntos vão ficar veremos e se livres também
Deixa...